quarta-feira, 8 de maio de 2013

O céu está em todo lugar.

NOSSAAAAA, QUE SAUDADES DAQUI.
Me sentir só e vim aqui sem nem saber o que postar. Como ninguém sente minha falta mesmo, vou falar do livro que li semana passada. Digamos que ele seja " O LIVRO. " Me encantei, não quero mais desgrudar; Fico relendo partes dele que fiquei encantada. O nome dessa obra magnifica é O CÉU ESTÁ EM TODO LUGAR, recomendo muito a lerem, com certeza irão adorar.

Tem partes no livro que são belíssimas, parecidas como se tivessem feito com caneta e um papel rasgado encontrado em qualquer lugar.

Essa foi a parte que eu mais me identifiquei (não foi só essa), mas essa me chamou mais atenção, porque lembra a minha mãe. Li e reli não sei quantas vezes, sempre quis encontrar um significado para a saudade que eu sinto dela, e nesse livro encontrei belas palavras e coisas que eu sinto e que muitas pessoas sentem quando se perde alguém que ama.


" Eu deveria estar de luto, não me apaixonando. Às vezes é preciso perder tudo, para encontrar a si mesmo... Lennie Walker, obcecada por livros e música, tocava clarinete e vivia de forma segura e feliz, à sombra de sua brilhante irmã mais velha, Bailey. Mas quando Bailey morre de forma abrupta, Lennie é lançada ao centro de sua própria vida, e, apesar de não ter nenhum histórico com rapazes, ela se vê, subitamente, lutando para encontrar o equilíbrio entre dois: um deles a tira da tristeza, o outro a consola. O romance é uma celebração do amor, também um retrato da perda. A luta de Lennie, para encontrar sua própria melodia em meio ao ruído que a circunda, é sempre honesta, porém hilária e, sobretudo, inesquecível. Às 16h48 de uma sexta-feira de abril, minha irmã estava ensaiando para o papel de Julieta e, menos de um minuto depois, estava morta. Para minha surpresa, o tempo não parou com o coração dela. As pessoas continuaram indo à escola, ao trabalho, a restaurantes; continuaram quebrando bolachas salgadas em suas sopas, preocupando-se com as provas, cantando nos carros com as janelas abertas. Por vários dias, a chuva martelou o telhado da nossa casa — uma prova do terrível erro cometido por Deus. Toda as manhãs, quando me levantava, ouvia as incessantes batidas, olhava pela janela para a tristeza lá fora e me sentia aliviada, pois pelo menos o sol tivera a decência de ficar bem longe de nós."

Autor(es): Jandy Nelson | FICÇÃO | ROMANCE


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